sexta-feira, 20 de maio de 2011

Como a lei das sacolas plásticas afeta o bolso do consumidor

Reporta Julia Wiltgen, na EXAME.com, que a prefeitura de São Paulo sancionou nesta quinta-feira (19) uma lei que proíbe os estabelecimentos de varejo de fornecerem sacolas plásticas para seus clientes acondicionarem suas compras, sob pena de multa. A medida entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012 e chega atrasada em relação a decisões já tomadas em diversas capitais. Belo Horizonte, Brasília, João Pessoa e Palmas já aprovaram leis que proíbem as sacolas plásticas, e outras oito capitais, além dos estados do Maranhão e do Rio, já aprovaram leis que preveem a substituição do plástico por materiais biodegradáveis.
Além da importante discussão ambiental, a proibição levanta uma série de dúvidas sobre o que vai acontecer com o bolso do consumidor. A ideia é incentivar todos a levarem suas próprias sacolas retornáveis – as ecobags – ou carrinhos e sacolas de feira. Mas e para quem os esquecer em casa, haverá alternativa? Outra questão é sobre o acondicionamento do lixo doméstico. As sacolas antes utilizadas para este fim deverão agora ser substituídas pela compra de sacos de lixo. Por outro lado, o varejo se livra dos custos com os sacos plásticos, atualmente repassados para o consumidor. Isso vai se traduzir em redução nos preços dos produtos?
Alternativas à sacola
Quando os supermercados pararem de fornecer sacolas plásticas, será preciso se planejar muito mais para ir às compras. Aquela passadinha no mercado para comprar alguns itens na volta do trabalho pode ser complicada se a pessoa não tiver uma ecobag no carro ou na bolsa. De qualquer maneira, ninguém está livre do esquecimento. Nesse caso, estariam os mercados planejando oferecer alternativas ao consumidor?
A princípio, a lei não impede que os estabelecimentos de varejo forneçam, gratuitamente ou mediante pagamento, qualquer outro tipo de sacola ou embalagem. Elas só não podem ser feitas de plástico ou conter as palavras “oxidegradáveis”, “oxibiodegradáveis”, “fotodegradáveis”, biodegradáveis” e outras expressões que sugiram sustentabilidade. Fica, então, a critério do estabelecimento escolher que alternativas vai oferecer aos clientes que não levarem ecobags ou carrinhos.
Leia o restante da reportagem aqui.

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