Reporta Érica Polo, na IstoÉ Dinheiro, quem março deste ano, o paulista Antonio Monte, presidente do supermercado Coop, fundado na década de 1950 por funcionários da Rhodia em Santo André, na região do ABC, em São Paulo, deixou a gravata de lado e voou para São Luís, no Maranhão. Monte, apesar do traje informal, não estava de férias. Ele viajara até o Nordeste para se encontrar com um grupo de executivos para uma das reuniões bimestrais da Rede Brasil, associação que reúne, desde 2004, 16 pequenas e médias empresas supermercadistas de 11 Estados e do Distrito Federal (clique na imagem para ver o mapa ampliado).
Pequenas e médias é força de expressão. No grupo, há redes que faturam mais de R$ 1 bilhão, como o supermercado Condor, do Paraná. Isoladamente, no entanto, esse porte é pouco para competir com potências como o Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, todos com receita acima de R$ 20 bilhões. Mas juntos, o cenário é diferente. O grupo, cujo faturamento deve atingir R$ 13,5 bilhões em 2011, seria, caso fosse consolidado numa única empresa, o quarto maior do setor. “Ficamos mais fortes no mercado”, afirmou Monte, que também é o atual presidente da Rede Brasil.
Com a união de suas forças, os supermercados da Rede Brasil ganham musculatura para negociar com os fornecedores – afinal, o volume da compra é maior, aumentando seu poder de barganha. “A estratégia permite que a rede ofereça melhores preços aos consumidores”, diz Maurício Morgado, professor do Centro de Excelência em Varejo, da Fundação Getulio Vargas. “Dessa forma, eles têm mais chance de competir com as líderes.” Ao mesmo tempo, os associados estão investindo no desenvolvimento de marcas exclusivas. Fornecedores como a Raiola, por exemplo, estão produzindo itens para uma linha de conservas batizada de Zuppa.
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