quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Radioatividade contra a contaminação dos alimentos
Reporta Andrew Martin, no New York Times, que os EUA tiveram recentemente vários casos de contaminação maciça de alimentos -- de carne para hamburger até espinafre e amendoim. A contaminação de cargas de espinafre pela bactéria E. coli em 2006 matou 3 pessoas e deixou mais de 200 doentes.
Para impedir a reprodução de bactérias, a indústria de alimentos do país está há anos pedindo autorização para irradiar os produtos in natura -- sem muito sucesso. A técnica de usar radioatividade para esterilizar alimentos existe há mais de meio século, mas ainda é usada timidamente -- mesmo nos mercados mais desenvolvidos, com enorme trânsito de mercadorias frescas, como é o caso dos Estados Unidos.
A tecnologia de irradiação é considerada segura por especialistas, e poderia eliminar o pânico em relação a vários alimentos. As ocorrências de contaminação estão cada vez mais frequentes nos EUA.
Mas alguns grupos de consumidores acham que aplicar radiação no processamento dos alimentos serviria apenas para mascarar os problemas de higiene das indústrias. E outros questionam a segurança da radioatividade a longo prazo.
Enquanto isso, os centros de controle de doenças dos EUA estimam que ocorrem 76 milhões de casos de intoxicação alimentar anualmente no país, com 325.000 hospitalizações a cada ano.
Na imagem, sacas de ração para animais são tratadas com radiação em um a instalação em Sioux City, Iowa (foto de Dave Weaver, The New York Times)
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