Reporta Mariana Sallowicz, na Folha de S. Paulo, que o crescimento no setor de supermercados tem sido impulsionado pela classe C nos últimos anos, mas o segmento já vê mudança de cenário. A previsão é que a partir de 2011 a alta venha das faixas de renda mais baixas.
"Os níveis econômicos da base, como as classes DE [renda familiar média de até R$ 680], ainda estão privados do consumo de algumas categorias de produtos", afirma Claudio Czarnobai, da Nielsen, que desenvolveu a pesquisa "Mudanças no Mercado Brasileiro 2011".
Segundo Czarnobai, em 2010, a alta no consumo de 139 categorias de produtos (alimentos e bebidas, higiene, saúde e limpeza) veio das classes C1 e C2 (renda familiar de R$ 962 a R$ 1.459).
Em 2011, virá da C2 e DE, enquanto em 2012 será basicamente da DE. "As classes da base da pirâmide assumem papel fundamental."
Martinho Paiva, economista da Apas (Associação Paulista de Supermercados), afirma que o setor já vem percebendo essa mudança e tem buscado se adaptar.
(imagem: Editoria de Arte/Folhapress)
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